segunda-feira, 19 de julho de 2010

Lua de Mel - Capítulo 3

Ok Ok! Ai está mais um capítulo da fic mais doce que nos traz lagrimas salgadas  e fofa do mundo! Como amanhã eu não vou poder postar, mais tarde de hoje eu posto o Capítulo 4 ok?? Beeeijos, @JulianaEckhardt


Nada do que eu tinha imaginado em tantas noites insones poderia ter me preparado para esse momento. Apesar de evitar pensar sobre isso, meu próprio corpo rebelde tinha decidido ir até o fim o mais rápido possível. Eu não gostava de pensar, me deixava embaraçada, mas o desejo que eu sentia por Edward se tornava cada dia mais latejante, mais impossível de ignorar. As noites insones se tornavam mais freqüentes, particularmente quando as coisas entre nós ficavam mais intensas, e ele inevitavelmente parava, e se afastava. Nessas horas meu corpo reclamava, pulsando, doendo, ardendo por uma satisfação que me era desconhecida, sobre a qual eu só lera em livros de biologia e romances. Mas aquela necessidade era real. E tão intensa, que, se Edward pudesse ler meus pensamentos – e felizmente ele não conseguia – talvez então ele conseguisse entender minha pressa, minha angústia.



E mesmo essa ansiedade, expectativa, necessidade... Nada disso tinha me preparado para a fome que se apossou de mim no momento em que nossos corpos se tocaram, livres das roupas pela primeira vez, no calor da água morna. Todas as células do meu corpo estavam intensamente conscientes da presença dele, do seu cheiro inebriante, da beleza perfeita e infinita do corpo molhado e iluminado pelo luar. Tudo nele me atraía, para cada vez mais perto, como se meu corpo quisesse se fundir ao dele, atingindo assim sua própria perfeição. Eu só podia existir sendo parte dele. Eu pertencia a ele. E eu tinha fome. Tinha pressa. Mas ele não. Nesses momentos a pressa não existia para Edward Cullen. O tempo parecia se estender, se alongar. Nunca imaginei que em um segundo cabiam tantas coisas, tanta realidade, tanto dele. Em câmera lenta, Edward me levou junto a ele até um ponto mais profundo da praia, e meu coração disparou enlouquecido. Ele não iria desistir, como eu temia. Senti um pouco de culpa, a culpa familiar, sabendo que ele só estava fazendo isso porque eu insistira tanto, sabendo que ele tinha medo das conseqüências, muito mais do que eu, porque ele se responsabilizaria por qualquer coisa que acontecesse. Mas esses pensamentos desapareceram assim que ele me estabilizou em pé na areia, colou novamente seu corpo ao meu e buscou meu pescoço com os lábios frios.
                                                                                                                          -Bella

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